sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O mercado e a Nação

O objeto a como mais de gozar diz dos objeto do mercado,algo do discurso imperativo de gozo do capitalista. Dialeticamente, o mercado é a antitese da Nação, visto que o mercado não tem fronteiras, não tem compromisso com a produção, mas com o excedente dessa produção, o lucro, a Mais Valia. A política de mercado, calçada em seu estágio mais avançado pela dita "globalização", culminou em anos de hegemonia ideológica do consenso de washington, que promoveu mais de uma década do chamado neo liberalismo. O mercado rompe os laços sociais, a nação faz laço, tem fronteira, identidade e compromisso. A crise economica mostrou a falência do mercado, gritando em socorro ao estado protetor. Países que persistiram no antigo projeto neo liberal, foram sim, os que mais quebraram na crise, vide os 18% de desemprego nos EUA hoje.
Há lugar para o desejo, quando milhões de esfomeados tem como identificação o lugar de objeto dejeto? Onde a lei não opera e impulsiona as massas anônimas na foraclusão,  o que se estabelece é a falência do nome do pai.

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