quinta-feira, 29 de abril de 2010

Produção dos Quatro Discursos - algumas considerações - Seminário XVII O avesso da Psicanálise - Lacan

O Discurso se estabelece como uma estrutura, e como tal, ele não necessita da palavavra, pois o discurso ele se estabelece enquanto laço social na linguagem, que supera a palavra e a própria enunciação.
O primeiro capítulo do Avesso da Psicanálise Lacan introduz as letras de sua álgebra, que  ocuparão lugares na estrutura dos discursos.

S1 - siginficante mestre, de onde parte a definição do discurso, que num primeiro momento é marcado pelo campo do grande Outro, é aquele que intervém naquilo que já está como saber instituído na bateria significante, é um interventor nesta rede de saber do grande Outro.
S2 - é o saber constituído, a bateria dos significantes
$ - sujeito barrado, também pode ser visto como sintoma, ele se dá ao ser representado pelo S1 quando este faz sua intervenção no saber constituído, na beteria significante.
a - pequeno a, que no seminário anterior, De um Outro ao outro,  estabelece-se como o outro pequeno, que se apresenta tanto como causa do desejo, como mais-de-gozar.

lacan diz:
"é no instante mesmo em que S1 intervém no campo já constituído dos outros significantes, na medida em que eles já se articulam entre si como tais, que ao intervir junto a um outro, do sistema, surge isso, $, que é o que chamamos de sujeito como dividido... nós sempre acentuamos que desse trajeto surge alguma coisa definida como uma perda. É isso que se a letra que se lê como sendo o objeto a."

Tudo que fica no lado direito da álgebra lacaniana, estará no campo do grande Outro, do saber, e as letras a esquerda no campo do Sujeito - $ .






Há um quarto de giro em sentido horário, que vai estabelecer quatro posições possíveis da estrutura que vai identificar um determinado discurso.
o do mestre,
o da histérica
o universitário
e o do analista

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