sábado, 26 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS!




A todos os companheiros de armas (como dizia Freud), ótimas festas,  e que em 2010 saibamos utilizar nossos semblantes, e que o encontro seja a surpresa que de lugar a nosso desejo.
Que este blog possa ser um local de encontros, e que não se espere demais destes encontros, apenas mais um local, que comprometido com a transmissão da psicanálise busque o singular, as coisas de fineza.


Apesar de não esperar demais, esperamos alguma coisa. e esta coisa diz de grupos de estudos, de espraiamento do ensino, de possibilidade de encontro entre pares, que não fira a particularidade, mas que some a esta.

Boas Festas !

A MISSA DO GALO



O Papa Bento XVI, no seu sermão anual na missa do galo defendeu a primazia da realidade em depreciação aos sonhos. De acordo com o Pontífice, os sonhos representam o eu egoísta e fechado em si mesmo. Ao dispertarmmos para a realidade, estaríamos cumprindo os preceitos divinos da coletividade, bondade, solidariedade.

A psicanálise realmente é subversiva.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

COMPAIXÃO



CONTRAPONTO AO DISCURSO DO MESTRE


O CONTO DO AQUECIMENTO GLOBAL
O professor Luiz Carlos Molion sustenta que “o CO2 não controla o clima” e que “reduzir as emissões” não impediria um real “aquecimento global”. Mostra como a medição de temperaturas do IPCC é tendenciosa e afirma que países ricos querem é frear o crescimento dos países em desenvolvimento

De acordo com o professor Luis Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas e representante dos países da América Latina na Organização Meteorológica Mundial (OMM), “o gás carbônico não controla o clima” e “reduzir as emissões de CO2” “não impedirá “aquecimento global” algum. A afirmação foi feita em entrevista a Carolina Oms, do “Terra Magazine”.

Molion, que estuda o clima há quarenta anos, destacou que a quantidade de CO2 lançada pelo homem – “6 bilhões de toneladas/ano” – é “irrisória” diante dos “200 bilhões provenientes dos fluxos naturais – oceanos, solo, vegetação” anuais. Ele salientou que a incerteza sobre esses fluxos naturais é de “40 bilhões de toneladas para cima e para baixo”. Ou seja, existe “uma incerteza de 80 bilhões, que é oito vezes maior que o que o homem lança na atmosfera”. “Não há como controlar o clima, mas se controlar, se reduzir as emissões, não haverá impacto nenhum no clima”, acrescentou. A questão, ele assinalou, é que o clima hoje “deixou de ser um problema científico, é um problema político-econômico”.

E o cerne desse problema é que, numa situação de crescente escassez dos combustíveis fósseis e recursos naturais, os países ricos querem frear o crescimento dos países em desenvolvimento, “não querem perder a hegemonia”. Como Molion destacou, “hoje a matriz energética mundial, com exceção do Brasil, que é um país privilegiado, está baseada nos combustíveis fósseis (petróleo e carvão)”. Quando se diz, ‘vamos reduzir as emissões’, o que se quer dizer é: “Vamos reduzir a geração de energia elétrica”. Ou seja, a produção (e a inclusão dos mais pobres). “Uma coisa é você estar com sua população em condições adequadas, como é no caso da Europa, dos EUA, do Canadá”; outra, a situação de “todos os países que ainda não têm” tal condição. “Então, precisaria desenvolver, não se consumindo como se consome nos EUA, mas com condições adequadas para viver, saúde, educação”, ressaltou.


DÉCADA DE 30

Voltando à discussão sobre o “aquecimento global”, Molion apontou que “todos os recordes de temperatura nos Estados Unidos, que têm uma série de dados bastante longa, ainda são da década de 1930”. Entre 1925 e 1946, “ocorreu forte aquecimento” e nessa época “o homem lançava na atmosfera menos de 10% do carbono que lança hoje”. Então, aquele aquecimento, “que é ainda maior que esse atual”, na realidade foi explicado “por fenômenos naturais”. O sol esteve mais ‘ativo’, praticamente não houve erupções vulcânicas, deixando a atmosfera mais limpa, e com entrada maior de radiação solar. “Depois, no pós-guerra, quando a atividade industrial aumentou, e o consumo de petróleo também, houve uma queda nas temperaturas. Ele também se referiu à época em que se doutorou nos EUA – anos 1970 – quando estava tão frio que o ‘consenso’ da época era de que se estava “entrando numa Era Glacial”.


Se não é o “CO2”, como insinuado no terrorismo climático vigente, “quem controla o clima?” A resposta em primeiro lugar é “o sol, que é a fonte principal de energia para todo o sistema climático”. Molion lembrou que “há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa da atividade máxima para a mínima”, e deverá estar em estado de atividade mínima nos próximos 22, 24 anos, segundo os registros desde a época de Galileu. Também os oceanos, “em particular o Pacífico, porque ele sozinho ocupa 35% da superfície terrestre. Então, quando ele se aquece, o clima também fica mais quente: a atmosfera, o ar, é aquecido por baixo, as temperaturas mais elevadas estão próximas da superfície”. Mas, conforme Molion, “desde 1999 o Oceano Pacífico esfria”, o que é constatado através de monitoramento e de mais de 3200 bóias que mergulham, se deslocam com a corrente marinha e nove dias depois sobem e passam os dados por satélite. “Esse sistema mostra que os oceanos, de maneira geral, estão esfriando nos últimos seis, sete anos. E, nos últimos 10 anos, a concentração de CO2 continua subindo”.

“CHUTES”

Há também o fato de os modelos de fenômenos climáticos atuais serem “uma representação ainda simples, grosseira, da complexa interação entre os processos físicos diretos e de realimentação”; que há “sérios problemas com as simulações e modelagens” – o que é resolvido através da “sintonia”, “intuição”, “parametrização” – ou, como diriam nos bancos escolares, “no chute”. E a questão de como são medidas as temperaturas que supostamente provariam o “aquecimento global”. O “Painel Intergovernamental” (IPCC), criado, por iniciativa dos países do G-7, para disseminar a tese, se recusa a aceitar as medidas feitas por satélites, através de sensor de microondas (MSU), existentes desde 1986, e mais apropriados para medir temperatura global pois fazem médias sobres grandes áreas, incluindo oceanos. Já os termômetros de superfície, os preferidos pelo IPCC , registram variações de seu micro ambiente, num raio de 150 metros e por estarem na grande maioria dentro das cidades, são afetados pelo efeito de ilha de calor, resultante da substituição da cobertura vegetal por asfalto e concreto.


Como Molion acrescentou, ainda com tudo isso precisam apelar para meios como os mostrados no chamado “Climategate” – os e-mails mostrados por hackers, em que há uma confissão de manipulação de uma série para, ao invés de um resfriamento, mostrar aquecimento. Em entrevistas anteriores, Molion havia expressado que a tese da contenção do desenvolvimento para evitar o aquecimento global é a “ressurreição da velha teoria” do malthusianismo, que dizia que a população dos países pobres, à medida que crescesse, iria concorrer pelos recursos naturais existentes. “Agora querem que reduzamos nosso consumo de petróleo, enquanto a sociedade americana, sozinha, consome um terço do que é produzido no mundo”.

O suposto “consenso científico” sobre o “aquecimento global” foi nocauteado por Molion. “Não existem consensos na ciência, ciência não é política, é experimentação. A ciência progride pelos contras que vão surgindo. Se você tem uma teoria e mostra que ela vale, e se surge um único experimento que diz o contrário, então você tem de repensar toda a teoria”. O professor também contestou as imposturas passadas aos alunos como “ciência”: “quando você olha para os livros didáticos das crianças, diz lá que o homem está destruindo a camada de ozônio, que a Terra está aquecendo, que o nível do mar vai... Isso está errado! O que nós estamos fazendo? Educação ou lavagem cerebral?”


ANTONIO PIMENTA

fonte: Jornal Hora do Povo

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

J. A. em Buenos Aires - Setembro de 2008







SOBRE O COLÓQUIO







VIII Colóquio e X Jornada de Cartéis da Delegação Paraná, realizados em 18 e 19/12/09.


            O investimento na Psicanálise de Orientação Lacaniana, nos aproximou no decorrer destes dois dias de intenso trabalho.
            Tendo a arte como a via de entrada, estampou-se por intermédio de cenas escolhidas, algumas coordenadas da nossa civilização, expondo a expressão da angústia e de semblantes, tratados pelo teatro.
            Um espetáculo antecipou a discussão “ Sobre Semblantes...”, tema que deu origem ao VIII Colóquio da Delegação Paraná, no qual foram apresentados quatro produções.
            Centrados numa categoria, a dos semblantes, os trabalhos do Colóquio trouxeram registros acerca de articulações entre simbólico e imaginário, em sua relação com o real, fazendo existir o que não existe. Nos meandros das construções, foram suscitadas as funções dos semblantes, bem como a relação da função do analista com os semblantes.
            Dando continuidade, a transmissão do AME Rômulo Ferreira da Silva, na primeira Conferência “ Os Semblantes na Clínica Psicanalítica”, evocou o ato analítico, ressaltando a direção rumo ao real, quando o analista ocupa o lugar de semblante.
            Em sua segunda Conferência, “ Uso dos semblantes: Psicose Ordinária”, destacou-se a passagem por Schreber, recaindo na clínica borromeana. De Freud a Lacan, Rômulo compartilhou questionamentos, investigações e apostas acerca da psicose ordinária, instigando um querer saber sobre os desencadeamentos, as amarrações e neotratamento.
            Levando a diante a proposta de Lacan, no que tange aos dispositivos da Escola, a Delegação Paraná fez valer a X Jornada de Cartéis. Um momento frutífero, retratando a busca de saber, ao longo deste ano, dos dez cartéis inscritos na referida Delegação. Assim, pautados em diversas temáticas, trinta e três trabalhos foram escritos. Começamos com reflexões sobre a angústia e, na seqüência, a ênfase recaiu nas elaborações acerca do Seminário XX. Percorremos articulações envolvendo o Édipo e a clínica dos CPCT’s, para então nos focarmos no não saber em Psicanálise, no desejo e ato analítico.
            Em meio a estes cartéis, destaco o de Orientação Lacaniana. Formado por membros da Delegação Paraná, tendo como Mais-Um o membro da Seção Santa Catarina ( em formação ) Oscar Reymundo, este cartel partiu do curso Coisas de Fineza. Assim, uma mesa de trabalho que contou com as contribuições da AE Angelina Harari, enquanto debatedora, foi uma amostra viva da possibilidade de avançar e da relevância do psicanalista estar acompanhando os progressos do seu tempo.
            Para encerrar as atividades de 2009, em nome da Coordenação da Delegação Paraná, agradeço à aqueles que tornam possível estes momentos, com seus trabalhos, suas questões e comentários.




                                           Marcia Maria Stival
Secretária de Biblioteca e Publicações




Coordenação da Delegação Paraná


Coordenadora Geral – Teresa Pavone
Secretaria de Cartéis e Intercâmbios – Nohemi Ibáñez Brown
Secretaria de Biblioteca e Publicações – Marcia Maria Stival
Secretaria Geral e Tesouraria – Leovanil  Stange Filho

Não existe relação sexual

VELHO BATUTA



O papai Noel nasce no século III, encarnado na figura do bispo Nicolau, depois São Nicolau, só muito tempo depois, com a forcinha protestante alemã é que virou o Noel natalino. Este bondoso velhinho de vestes marrom, que deixava sacos de moedas na casa dos pobres (tal como um Robin Hood), certamente adquiriu alguma doença típica daqueles quem tem mais de 1500 anos e entrou em crise da meia idade... resolveu ficar mais jovial e mudar sua estratégia de trabalho.

As más línguas dizem que nem Papai Noel conseguiu ignorar a Revolução Industrial e aderiu definitivamente ao capitalismo.


Foi em 1931 que São Nicolau virou garoto propaganda da Coca Cola. Com o sucesso, passou a ter centenas de empregados em condições gélitas sub humanas no Polo Norte. Apesar de afirmar serem estes funcionários, duendes Umpa Lumpas, (volta e meia emprestados para a Fantástica Fábrica de Chocolates Wonka) eu particularmente desconfio de descarada exploração de trabalho infantil. Além do que, me parece estranho que a sociedade protetora dos animais ou os movimentos GLTB não tenham tomado nenhuma medida cabível contra os destratos do velho gordo aos viadinhos que percorrem o mundo inteiro carregando seu trenó.

o Bispo em seu novo afã capitalista, ganhou pela Coca Cola a cor vermelha e os traços consumistas de hoje.
Noel, um bebedor de Coca Cola, mas que tem um sorriso largo e bochecas rosadas de quem é feliz com sua barriga e consigo mesmo. Tudo pra acalentar a culpa dos gordinhos de plantão. E para aqueles que não se convencem, a Coca Ligth ou a Coca Zero convencem.

Rádio Práxis

Áudio do Colóquio de Jornada de Cartéis da Delegação Paranã - Escola Brasileira de Psicanálise

parte 1
parte 2

Fundação da Escola Brasileira de Psicanálise

Você quer o que deseja?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

colóquio e jornada de cartéis da escola Delegação Paraná - SOBRE SEMBLANTES


APRESENTAÇÃO MARAVILHOSA DE ROMULO FERREIRA DA SILVA - DIRETOR GERAL DA ESCOLA BRASILEIRA DE PSICANÁLISE.
Debate interessante sobre o analista se colocando o como semblante, e o ato analítico.
PRIMEIRO DIA DE TRABALHOS, NOHEMI, ZELMA, TEREZA PAVONE, OSCAR (SC)

Questão da noite:
há sujeito na psicose?